Resumo: A pesquisa objetivou descrever as brincadeiras em uma comunidade amazônica, relacionando-as ao contexto ribeirinho e ao seu modo de vida. Utilizaram-se como instrumentos o inventário sociodemográfico e o espontâneo de brincadeiras, a observação naturalística e notas de campo. Participaram da pesquisa 22 famílias, sendo 125 moradores, 66 crianças/adolescentes e 59 adultos. Inicialmente, caracterizou-se a comunidade, identificando os espaços físicos utilizados para brincadeiras, vinculados aos contextos sociais mais amplos. Verificou-se que as brincadeiras expressavam uma cultura tipicamente ribeirinha, influenciadas pela fauna e flora, representando temas domésticos e aspectos ligados ao meio de subsistência. Apesar de a barreira imposta pela floresta e pelo rio limitar o contato entre pares e priorizar as interações no contexto familiar, a cultura infantil apresenta-se ativa, criando estratégias de encontros sociais, como no caso do espaço escolar e do campo de futebol. Conclui-se que a cultura ribeirinha, aliada aos contextos tipicamente amazônicos, propicia modos de brincar diferenciados e específicos.
Autores: Daniela Castro Reis, Eline Freire Monteiro, Fernando Augusto Ramos Pontes, Simone Souza da Costa Silva
Disponível na íntegra em:
Revista Psicologia - Teoria e Prática
http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/ptp/article/view/2649
Autores: Daniela Castro Reis, Eline Freire Monteiro, Fernando Augusto Ramos Pontes, Simone Souza da Costa Silva
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Revista Psicologia - Teoria e Prática
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